Siga os passos e colha alimentos fresquinhos e livres de agrotóxicos
As hortas caseiras se tornaram cada vez mais comuns nas grandes cidades. Elas são perfeitas para quem está em busca de uma alimentação feita de alimentos frescos, cheios de nutrientes e livres de agrotóxicos.
Os paisagistas João Jadão e Catê Poli, que assinam o Jardim dos Chefs na 33ª edição da CASACOR São Paulo, listam algumas dicas importantes para criar uma horta dentro de casa.
“É claro que é preciso dedicar certo cuidado, principalmente, com o cultivo, entender o que cada espécie precisa, mas com o tempo você acaba pegando o jeito”, explica João Jadão.
Confira 3 dicas para ter uma horta dentro de casa:
Onde plantar
(Karinprijs/Getty Images)
Não ter um quintal não é um problema. A plantação pode ser feita em qualquer cantinho, desde que tenha uma boa iluminação natural.
“É imprescindível que o espaço receba a luz solar por cerca de 2 a 4 horas por dia para que a planta cresça de forma saudável”, conta Catê.
A plantação pode ser feita diretamente na terra ou em vasinhos. Para a segunda opção, os recipientes devem ter, no mínimo, 30 x 30 cm.
O que plantar
(Mint Images/Getty Images)
Para quem está começando nas técnicas de plantio, o essencial é começar com plantas de fácil cultivo, como os temperos. Manjericão, alecrim, sálvia, capim-limão, orégano e tomilho são ótimas opções.
“A irrigação deve ser feita todos os dias para que o solo esteja sempre úmido e as folhas podem ser colhidas em cerca de dois meses”, indica Catê.
Outros cuidados
(Johner Images/Getty Images)
Para que o plantio e a colheita deem certo, é preciso ter uma terra bem adubada e com boa quantidade de matéria orgânica.
“Ela precisa estar solta e não pode ser argilosa ou arenosa para que as plantas nasçam bonitas e bem desenvolvidas”, explica João.
Além disso, independentemente do tempo de colheita, é essencial regar as plantas com frequência e, se preciso, usar defensivos naturais para evitar possíveis pragas.
A EVOLUÇÃO DESTA ATIVIDADE DEVE SER FOTOGRAFADA E ENVIADA NO EMAIL:
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este material reciclável.
Leia o texto abaixo para depois realizar a atividade.
AS FUNÇÕES VITAIS DOS SERES VIVOS
As funções vitais dos seres vivos são aquelas imprescindíveis à
manutenção da vida. A assimilação de alimentos, as trocas gasosas com o meio
externo, a circulação sanguínea, a excreção, a osmorregulação, a reprodução e
as interações ambientais com os fatores bióticos e abióticos, são essenciais à
vida.
Em todos os seres vivos, os processos de trocas com o meio
ambiente são fundamentais para a sobrevivência, seja os organismos mais simples
ou mais complexos.
Quais são as funções vitais?
1- DIGESTÃO
Os nutrientes são substâncias que estão disponíveis para os
animais como parte integrante dos alimentos. Sua assimilação pelo organismo, ou
seja, sua passagem para as células do corpo (seja direta ou feita com a
participação de algum sistema especializado de distribuição) é feita por
difusão ou outra forma de transporte através de membranas celulares.
A alimentação por ingestão é característica geral dos animais.
Essa forma de nutrição difere da que é verificada nas plantas, nos fungos e nos
procariontes, sendo encontrada apenas em certos protistas heterótrofos (que se
alimentam por endocitose).
Durante o processo evolutivo, surgiram os animais que apresentam,
além da boca, o ânus. A partir desse momento, estabeleceu-se um tubo por onde o
alimento passa em um só sentido: da boca para o ânus. Essa condição propiciou a
especialização desse tubo em regiões como esôfago, estômago e intestino, cada
uma com uma função específica no processo de digestão.
2- RESPIRAÇÃO
As trocas gasosas sempre envolvem difusão dos gases através de alguma
superfície fina, semipermeável, úmida ou imersa em água.
Nos animais aquáticos, a superfície respiratória está em contato
com a água; e nos terrestres, essa superfície é mantida úmida pelo próprio
corpo do animal. Estando totalmente seca, a superfície não exerce função de
trocas gasosas.
Os gases importantes para as trocas gasosas são: o gás carbônico e
o oxigênio (gases respiratórios).
As principais estruturas especializadas para as trocas gasosas
são:
- Brânquia (presente em animais aquáticos).
- Pulmão (típico dos animais de respiração aérea, ocorrendo também
nos peixes pulmonados, anfíbios adultos, nos répteis, nas aves e nos mamíferos).
- Traqueias (presente em insetos e miriápodes).
- Pulmões foliáceos (presentes em aranhas e escorpiões).
No caso dos mamíferos, os pulmões são formados por inúmeros
alvéolos e a área de trocas gasosas é grande, o que é importante, pois são
animais endotérmicos (que conseguem manter as temperaturas corpóreas altas e
constantes).
3- CIRCULAÇÃO
O gás oxigênio deve ser transportado dos locais de trocas gasosas
com o meio externo até as células e o alimento digerido também deve ser
transportado dos locais de digestão até as células.
Os resíduos do metabolismo celular devem ser levados das células
até os locais onde serão eliminados do corpo. O sistema que realiza essas
funções é o circulatório. Nem todos os animais apresentam sistema circulatório.
É o caso de esponjas, cnidários e platelmintos, em que as trocas gasosas são
realizadas por difusão direta com o meio.
Os sistemas circulatórios ocorrem na generalidade dos animais
celomados e pode ser de dois tipos: aberto e fechado.
- Sistema aberto: ocorre nos moluscos, exceto cefalópodes e nos
artrópodes.
- Sistema fechado: ocorre nos cefalópodes, anelídeos e
vertebrados.
No sistema circulatório fechado, o sangue circula sempre dentro de
vasos e as trocas entre o sangue e o fluido que banha as células são feitas através
da parede dos capilares, vasos muito finos. Essa parede oferece resistência
mínima à difusão. Nos seres humanos a circulação é fechada, dupla e completa,
apresentando um coração formado por quatro cavidades: dois átrios e dois
ventrículos.
4- EXCREÇÃO E OSMORREGULAÇÃO
Como a liberação de gás carbônico é realizada pelas superfícies
respiratórias é muito importante a relação da excreção dos produtos
nitrogenados e a osmorregulação (regulação da água e do balanço hídrico nos
fluidos corpóreos).
Os animais necessitam de nitrogênio para a síntese de aminoácidos
e ácidos nucleicos e obtêm o nitrogênio pela ingestão de alimentos proteicos.
Os aminoácidos resultantes da digestão de proteínas são usados diretamente para
a síntese de outras proteínas do corpo ou podem ser desaminados e os resíduos
empregados para formar outros compostos.
A amina resultante da desaminação é transformada em amônia, uma
substância altamente solúvel e tóxica. Para ser eliminada do corpo, a amônia é
transformada em outros produtos menos solúveis e menos tóxicos, como a ureia e
o ácido úrico. A amônia é excretada em ambientes aquáticos, por ser altamente
tóxica, necessita de um volume considerável de água para ser eliminada.
A ureia é menos tóxica, sendo eliminada por alguns animais aquáticos
e muitos animais terrestres. O ácido úrico é atóxico e insolúvel em água, sendo
produzido por animais adaptados à
economia de água, como o homem. Pode-se observar que, além de sua
relação com a excreção, a osmorregulação também está associada às condições
ambientais.
5- REPRODUÇÃO
A reprodução é extremamente necessária para a perpetuação das
espécies. Em nível molecular, a reprodução está relacionada à capacidade ímpar
do DNA de se duplicar de forma semiconservativa, propiciando que as células
resultantes tenham cópias das moléculas originais de DNA.
Os seres vivos apresentam vários tipos de reprodução, que podem
ser agrupados em duas grandes categorias: reprodução sexuada e assexuada. Em
populações que se reproduzem sexuadamente, a variabilidade genética entre os
indivíduos é maior, sendo uma condição vantajosa e favorável.