Bem vindos à EJA da EE. Professora Cleise Marisa Siqueira.
No atual momento não podemos nos reunir em sala de aula
presencialmente, porém, temos feito o nosso melhor para que vocês possam
enfrentar esse momento e dar continuidade nas muitas fazes da vida que estão
por vir.
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- Não deixem as atividades se acumularem, o segundo semestre costuma ser “curto”, logo o ano se encerra.
- Não se deixem levar por falsas notícias que dizem que todos passarão, pois sua aprovação estará condicionada à realização das atividades.
- Em caso de dúvidas, contate seu professor. Os contatos estão no grupo da sala.
Língua
Portuguesa.
Professora
Keila Bonina
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no link abaixo e faça a atividade no formulário:
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Matemática.
Professor
Roberto Santos
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Professor
Rogério Carlos
Antes de realizar a atividade, leia o
texto abaixo.
CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO, REGRAS DE
NOMENCLATURA E OS TÁXOS (GRUPOS)
Quando
nos deparamos com uma grande variedade de objetos ao nosso redor, temos a
tendência de reunir em grupos, aqueles que consideramos semelhantes, classificando-os. Está é uma
característica inerente ao ser humano. O ser humano classifica as coisas porque
isso as torna mais fáceis de serem compreendidas.
É
provável que o homem primitivo distribuísse os seres vivos em grupos: os
comestíveis e os não comestíveis, perigosos e não perigosos etc..
No
nosso dia-a-dia, temos constantemente exemplos de classificação de coisas; ao
se classificar os selos, por exemplo, levamos em conta critérios de semelhanças
como país, o ano do selo, o motivo da estampa etc..
Em
qualquer sistema de classificação são usados determinados critérios. Num
supermercado, a disposição dos produtos nos corredores e nas prateleiras
obedece a certas regras estabelecidas pelo proprietário. Por exemplo, os
produtos de higiene pessoal ficam numa determinada prateleira de uma
determinada seção, os refrigerantes numa outra e os chocolates em uma terceira
etc.. É claro que o dono de um supermercado pode usar critérios diferentes de
arrumação.
Os
cientistas também classificam. Mas no caso da Ciência, não é aconselhável a
existência de muitos sistemas diferentes de classificação. Podemos perceber que
isso tornaria muito difícil a “comunicação” entre cientistas.
A
importância da classificação biológica é facilitar a compreensão da enorme
variedade de seres vivos existentes.
- Os grupos básicos de Linnaeus
A
primeira tentativa conhecida de classificação foi feita pelo filósofo grego
Aristóteles (384- 322 a.C.). Aristóteles trabalhou principalmente com animais e
classificou várias centenas de espécies. Ele dividia os animais em dois grandes
grupos: os com sangue e os sem sangue. Teofrasto, um discípulo de Aristóteles,
descreveu todas as plantas conhecidas no seu tempo: ao classificar as plantas,
um dos critérios utilizados foi o tamanho; ele as dividia em árvores, arbustos,
subarbustos e ervas.
De
Aristóteles até o começo do século XVIII houve pouco progresso. Foram
elaborados alguns sistemas de classificação, mas com pouco sucesso. Os
critérios eram arbitrários, alguns Biólogos classificavam os animais de acordo
com seu modo de locomoção, outros conforme o ambiente em que ele vivia etc.
Um
exemplo disso pode ser notado ao analisarmos a classificação de um animal tendo
por base apenas o ambiente onde ele vive. Pássaros, morcegos e insetos são
classificados como animais aéreos e, no entanto, são muito diferentes entre si.
Certamente um beija-flor tem mais semelhança com uma ema (terrestre) do que com
uma mosca.
Podemos
notar que escolher como critério apenas o ambiente não acrescenta muito sobre o
grupo.
Estas
primeiras classificações eram consideradas artificiais,
pois utilizavam critérios que não refletiam as possíveis relações de parentesco
entre os seres vivos.
Hoje
em dia classificações são naturais,
pois procuram agrupar os seres vivos de acordo com o maior número possível de
semelhanças, tentando estabelecer relações de parentesco evolutivo entre os
mesmos.
Um
grande marco na classificação dos seres vivos foi estabelecido pelo Naturalista
e Médico sueco Linnaeus (lê-se Linô), mas podemos chamar de
Linneu.
Linnaeus
desenvolveu um sistema de categorias hierárquicas que, com algumas
modificações, é usada hoje. No entanto, ele não levou em conta as relações de
parentesco evolutivo entre seres vivos, pois acreditava que as espécies
existentes na Terra tinham sido criadas uma a uma por Deus e que, desde o
instante da criação até então, elas teriam permanecido sem qualquer alteração.
Esse princípio da imutabilidade, denominado fixismo, era crença
generalizada entre os naturalistas da época de Linnaeus.
Atualmente
o fixismo não é mais aceito, tendo sido contestado a partir dos trabalhos de
Darwin em 1859. Darwin desenvolveu ideias sobre a evolução dos seres vivos
através da seleção natural.
A
teoria da evolução biológica ou simplesmente teoria da evolução diz que todos
os seres vivos, dos mais simples até o homem, estão sujeitos a contínuas
modificações ao longo do tempo. Assim, acredita-se que todas as espécies atuais
ou as já extintas se originaram a partir de outras, pelo acúmulo de novas
características, que revelam as suas adaptações ao diferentes ambientes durante
a história da Terra.
Com a
aceitação da teoria evolutiva, as espécies deixaram de ser vistas como grupos
estáticos de seres vivos.
No
sistema proposto por Linnaeus a espécie é a unidade de classificação e pode ser
definida como sendo “um grupo de organismos que se acasalam na Natureza e cujos
descendentes são férteis”.
O
atual sistema de classificação dos organismos também considera a espécie como
unidade de classificação.
As
diferentes categorias de classificação, chamadas de categorias taxonômicas,
foram ampliadas. Linnaeus elaborou um sistema de classificação onde havia
categorias de espécies semelhantes, que eram agrupadas em um mesmo gênero;
os gêneros semelhantes são agrupados numa mesma família; famílias
semelhantes são reunidas numa ordem; ordens semelhantes são
agrupadas em uma classe; classes semelhantes são agrupadas em
um filo ou divisão, e filos ou divisões
semelhantes são agrupadas em um reino. As categorias podem ser
representadas, da mais ampla para a mais restrita, da seguinte maneira:
REINO FILO
CLASSE
ORDEM
FAMÍLIA
GÊNERO
ESPÉCIE
Além
dessas categorias, muitas vezes são utilizadas categorias intermediárias, tais
como subfilo, infraclasse, superordem, superfamília, subgênero, subespécie.
Para
exemplificar o atual sistema de classificação, vamos ver a classificação do
cão, desde a categoria mais geral, que é o reino, até a mais restrita, que é a
espécie.
Um exemplo de classificação taxonômica: o cão
- Uma classificação geral dos seres vivos
Muitos
sistemas de classificação de seres vivos foram propostos, mas esse assunto
ainda é muito controvertido.
As
Ciências Biológicas estão em plena expansão e tem sido possível conseguir mais
e melhores informações a respeito dos seres vivos, trazendo assim maiores
subsídios para a compreensão de suas histórias evolutivas. Por essa razão, a
classificação tem sofrido modificações, pois se trata de um tema dinâmico, não
existindo um sistema que contente a todos.
Num
dos primeiros sistemas de classificação, na época de Linnaeus, era comum a
divisão dos seres da natureza em 3 reinos: Vegetalia ou Plantae, Animalia e
Mineralia. Essa divisão perdurou até cerca de 60 anos atrás. Em consequência,
ainda há quem insista em considerar os seres vivos unicamente em dois reinos:
Vegetalia e Animalia.
Num
outro sistema proposto, os seres vivos eram colocados em 3 reinos: Protista, Plantae e Animalia.
Este sistema também não é mais utilizado.
Posteriormente
surgiu um sistema de classificação onde os seres vivos eram divididos em 4
reinos: Reino Monera (bactérias e cianobactérias), Reino Protista (algas,
protozoários e fungos), Reino Plantae (desde musgos até
angiospermas) e Reino Animalia (desde esponjas até os
mamíferos).
Esse
sistema ainda é utilizado por algumas pessoas, mas está pouco a pouco sendo
substituído por um sistema que agrupa os seres vivos em 5 Reinos:
- Reino Animalia: todos os animais desde as esponjas até os mamíferos
- Reino Plantae:
desde algas pluricelulares até angiospermas
- Reino Fungi:
todos os fungos
- Reino Protista:
algas unicelulares e protozoários
- Reino Monera:
bactérias e cianobactérias
O
sistema dos 5 Reinos foi proposto em 1 969 pelo Biólogo norte-americano R.
H. Wittaker e é o utilizado atualmente.
- Nomenclatura dos seres vivos
Se
você consultar um dicionário verificará que o fruto conhecido como ABÓBORA
também pode ser chamado de: jerimum, jerimu, jurumum, zapolo e
zapolito-de-tronco.
É
provável que você não conheça todos esses nomes.
Se em
uma única língua de um único País existem tantos nomes para um mesmo organismo,
calcule, então, como seria confuso se considerarmos todas as línguas e dialetos
que existem no mundo!
Para
facilitar a comunicação entre pessoas de diferentes nacionalidades, que falam
diferentes idiomas, e entre pessoas de diferentes regiões geográficas de um
mesmo país, são utilizados nomes científicos para designar as várias espécies
de seres vivos.
O
sistema atual de nomenclatura segue proposta de Linnaeus:
- É
binomial, isto é, composto por dois nomes escritos em latim, ou
latinizados;
- O
primeiro nome refere-se ao gênero e deve ter a inicial com letra
maiúscula, ex.: Canis
- O
segundo nome é o epíteto específico e deve ser escrito com inicial
minúscula, ex.: familiaris
- Os
dois juntos formam o nome da espécie, ex.: Canis familiaris,
que é o cão doméstico.
- Os
nomes científicos devem ter grafia diferenciada no texto. Se este for manuscrito,
deve-se passar um único traço embaixo do nome. Se for impresso pode-se,
por exemplo, deixar a letra em itálico.
Observe
o exemplo abaixo:
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História.
Professor
Gilson Rafael
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Geografia.
Professor
Lilian Alves
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Física.
Professor
Jailton Guerra.
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Química.
Professor
João “Nequini” Rodrigues
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Inglês.
Teacher
Marta
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Artes.
Professor Thiago Lemes.
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Sociologia.
Professor Gilson
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Filosofia.
Professor
Paulo Santana
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